17.7.09 /

Falar de Graça no Celular

A tecnologia de voz sobre IP é conhecida no mercado de comunicações há alguns anos. Muitas organizações adotam esta solução para economia em tarifas telefônicas interligando escritórios e fornecedores. Ela também está presente na vida das pessoas que contratam serviço de telefonia das operadoras de TV por assinatura. Hoje vou falar de aplicativos que permitem o uso dessa tecnologia em telefones celulares.

O uso de VoIP em celulares e smartphones se deve, principalmente, ao crescimento no uso de conexões de banda larga móvel com a tecnologia 3G.

Economia

De fato, cada vez mais pessoas estão conectadas à rede pelo celular e isso abre espaço para o uso do VoIP como opção para ligações telefônicas.

É sabido que o VoIP passa a ser economicamente viável se o cliente fizer uso de planos com internet ilimitada no celular. Se o plano contratado tiver limitação, a vantagem se esvai a medida que os MB do pacote se esgota devido ao tráfego excedente de dados. Além da internet 3G, também é possível usar o recurso de voz sobre IP por conexões a redes sem fio.

Algo importante a ser destacado é que a ligação VoIP envolve custos quando interligada a uma rede de telefonia convencional ou celular. A gratuidade se dá quando a ligação é feita entre dispositivos ou aplicativos VoIP.

Aspectos Técnicos

Os programas para VoIP no celular efetuam a ligação de duas maneiras: usando diretamente a conexão internet ou utilizando um sistema híbrido.

Na conexão direta com a internet, o programa realiza uma conexão com a central do aplicativo, sem qualquer custo de ligação telefônica, exceto o custo do serviço de VoIP, que é invariavelmente mais barato principalmente em ligações DDD e DDI.

Aplicativos como o Skype, fazem uso de um protocolo próprio para estabelecer a conexão e transmissão de voz. O restante trabalha com o protocolo SIP para a comunicação por voz via internet. SIP vem do inglês (Session Initiation Protocol, ou Protocolo de Inicialização de Sessão) e serve para estabelecer, modificar (falar) e finalizar ligações telefônicas.

Vários modelos de celular, sobretudo os da Nokia, já contam com o protocolo SIP, outros utilizam uma versão do protocolo embutida nos aplicativos de VoIP, o que resulta em elevado consumo da bateria do celular.

Outro modelo de comunicação pode ser definido como hibrido, usando a rede telefônica celular para realizar uma ligação local. Explico: você está em São Paulo e quer falar com um amigo no Rio de Janeiro usando o serviço de VoIP do Skype. O aparelho poderá fazer uma ligação via internet ou usar sua linha convencional realizando uma ligação local para um numero de linha telefônica fixa. Quem atende a ligação é a central voIP e ela será responsável por fazer o direcionamento para o telefone de seu amigo no Rio. Você irá arcar com o custo de uma ligação de celular para fixo local, mesmo ligando para um número do Rio.



O programa Skype é usado em larga estala em computadores e vem crescendo o uso em dispositivos móveis. O modelo de negócio é bem simples. Enquanto o usuário está no PC, falando com outro PC, é tudo de graça. Quando quer falar com uma linha telefônica fixa ou celular existe um custo fixo de ligação. Os créditos são comprados pela internet.

O Skype funciona no formato híbrido. Para ativar o modo de comunicação via internet, usando um protocolo próprio.

A vantagem do Skype está na simplicidade do aplicativo e também no fato de ser usado em larga escala. Se o seu contato estiver on-line no Skype seja no celular, seja no computador, é possível iniciar uma conversa de voz sem qualquer custo.

Para efetuar uma ligação, basta pressionar o botão que “Ok” do celular sobre o contato, o sistema irá questionar que meio de conexão deseja (ligação pela rede convencional, ligação pela internet e videoconferência pela rede 3G).

Nesta página é possível ver o custo do minuto usando Skype, já convertido para real.

Fring
Ele é um comunicador instantâneo para celular. Permite conexão com redes como MSN, Skype, Google Talk e outras mais. Assim é possível conversar com seus contatos via celular com mensagens de texto. Também é possível efetuar chamadas de voz para usuários on-line.



O aplicativo também permite ligações para telefones fixos e móveis, fazendo uso do protocolo SIP.

Gizmo5
É mais simples que o Fring, tem a função de comunicador instantâneo e também serve para realizar ligações telefônicas usando o protocolo SIP. A lista de celulares suportados também é grande.


Como utilizar?

Estes serviços requerem cadastro nos sites e também a compra de créditos. São softwares estrangeiros, então os créditos são comprados em moeda estrangeira.

Algumas empresas nacionais atuam com este tipo de solução, onde é possível inclusive usar aplicativos como o Fring para conectar na rede destas empresas.

Veja lguns exemplos: Vono, Talky. São apenas dois exemplos de empresas que exploram este mercado, convém ao consumidor uma pesquisa detalhada das empresas, conferindo a idoneidade do negócio e conferindo a opinião de outros consumidores.

Considerações

Algumas empresas estão explorando comercialmente este mercado. Seja provendo infraestrutura, seja criando aplicativos para instalar nos dispositivos. Empresas de telefonia fixa e celular torcem o nariz para este tipo de solução que, no fim das contas, acaba por tirar parte de seu faturamento.

Definitivamente, não há como deter este tipo de tecnologia. Caberá às empresas adequar seu modelo de negócios para atender esta nova demanda. Celulares com tecnologia de internet banda larga são cada vez mais comuns e a adesão a planos de serviços também. Enxergo como duas coisas separadas, pois muitas pessoas tem celular com 3G mas não contratam serviço de internet de banda larga.

É importante conhecer a experiência das pessoas com esta tecnologia. Você já usou ou usa serviços VoIP via celular? Deixe seu relato nos comentários.

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Microsoft e Yahoo perto de fechar acordo

NOVA YORK (Reuters) - A Microsoft e o Yahoo estão perto de fechar um há muito discutido acordo no mercado de busca online e publicidade, que poderia ser anunciado na próxima semana, de acordo com o blog AllThingsDigital.

As duas empresas vêm conversando sobre uma cooperação há meses, depois que a oferta de compra do Yahoo pela Microsoft foi rejeitada no ano passado e a tentativa do Yahoo fechar uma parceria de publicidade com o Google não avançou por questões regulatórias.

As discussões mais recentes envolvem o pagamento de "muitos bilhões de dólares pela Microsoft ao Yahoo, para assumir seus negócios de publicidade relacionados a buscas online", de acordo com Kara Swisher, do AllThingsDigital.
Importantes executivos da Microsoft viajaram para o Vale do Silício na quinta-feira para resolver questões pendentes finais, relacionadas ao desenvolvimento tecnológico, segundo o blog.

Citando fontes de ambas as empresas, Swisher disse que um acordo pode ser anunciado na próxima semana. Mas ela alertou que um acordo não é certo, considerando que as duas companhias já tentaram acordos anteriormente.

Representantes da Microsoft e do Yahoo recusaram-se a comentar o assunto. O Yahoo divulgará resultado trimestral na próxima terça-feira e a Microsoft na quinta-feira que vem.

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2.7.09 /

Google aumenta a capacidade de anexo para 25MB



Segundo o blog Inside Techno , a equipe do Google aprimorou seu serviço de e-mail, o Gmail. Antes da atualização da empresa, os e-mails suportavam apenas 20 MB de upload por arquivo, e hoje sofreu uma pequena - mas significativa - melhora, e subiu para 25 MB de limite.

"Com o Gmail, você poderá enviar e receber mensagens de até 25MB de tamanho. Note que você não poderá enviar anexos maiores para contatos que usam serviços de e-mails com limites menores de anexo. Se o seu anexo retornar, convide-os para o Gmail,", explica a página de suporte do Google.

Ainda segundo o Inside Techno, caso não esteja conseguindo fazer uploads com mais de 10MB por arquivo pelo sistema de Flash Uploader, basta alterar a ferramenta para Basic Uploader.

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Livros ou E-livros?



O eterno "exterminador do futuro" e atual governador da Califórnia, Arnold Schwarzenegger, quer substituir os livros didáticos tradicionais por aparelhos digitais como iPods e leitores eletrônicos. A informação é destaque na revista Digital do jornal O Globo desta semana.

O objetivo de Schwarzenegger é reduzir o déficit orçamentário do estado, que ultrapassa US$ 24 bilhões e, de quebra, "dar melhor formação" aos jovens. Primeira dúvida: a compra de livros pelo governo californiano representa que percentual desses bilhões? E quanto custa um ipod ou um outro leitor eletrônico, e quantos gadgets da Apple seriam comprados?

Voltamos à discussão: os livros vão desaparecer?

Há pouco tempo, a Universidade do Missouri anunciou que vai "obrigar" todos os seus estudantes de jornalismo a terem um iPhone ou iPod. O objetivo, segundo a instituição, é facilitar o acesso à informação recente e conteúdos curriculares a partir do site iTunes University.

Enquanto a maçã de Steve Jobs fica mais rica, questiono: por que temos que escolher? Não podemos usufruir o melhor dos dois mundos e aprendermos a partir de livros e tecnologias?

Eu faço um MBA a distância: interajo com os outros alunos via internet (chat e fóruns de discussão), assisto aos trechos de filmes que ilustram as matérias pelo computador, mas prefiro imprimir os textos e estudar o conteúdo das disciplinas no meu material impresso. Qual o problema?

Tenho um "micronotebook" que levo para os congressos dos quais participo, para fazer as anotações sobre as palestras, pois facilita a minha vida, já que preciso produzir textos sobre o conteúdo desses eventos. No entanto, não consigo utilizá-lo no meu dia-a-dia para, por exemplo, fazer anotações em reuniões, ou listar as tarefas que devo cumprir. Simplesmente, acho mais prático contar com o velho caderno e com a tradicional agenda, porque ainda sou mais rápida "rabiscando" do que digitando (e olha que uso os cinco dedos no teclado e nem olho para ele quando digito). Aliás, um dos piores desperdícios financeiros da minha vida foi ter comprado um palmtop. Ele conhece mais o fundo do meu armário do qualquer outro objeto.

ADORO tecnologia e AMO livros. Abaixo o "ou".

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Direitos Autorais X Internet



O artigo do Ali Kamel, na edição de hoje do jornal O Globo, aborda a questão do direito autoral nesta nossa era do control C, control V.

Ele começa o texto afirmando que, enquanto as empresas sérias de comunicação, incluindo jornais e TVs, pagam para reproduzir artigos e materiais de publicações estrangeiras, centenas de cópias não autorizadas circulam pela internet a cada minuto.

"Trata-se de um efeito colateral de uma das mais ricas revoluções que a era digital permitiu", afirma Kamel. "Ao criar as ferramentas para que as pessoas ponham na internet o que bem entendam, essa revolução pôs em marcha um poderoso canal para expressão de ideias e formação de comunidades. Mas, ao mesmo tempo, essas mesmas ferramentas se tornaram num, até aqui, incontrolável instrumento de pirataria em massa", defende.

Logo depois, o jornalista cita o fato de que as empresas que fornecem as ferramentas para blogs, compartilhamento de vídeos, etc., recorrem ao Digital Millennium Copyright Act (DMCA) - Lei dos Direitos Autorais no Milênio Digital - para se eximirem da responsabilidade sobre o conteúdo divulgado por seus usuários. Essa legislação afirma que os provedores de acesso estão imunes a processos por infração de direitos autorais desde que retirem cópias piratas de seus sites, se receberem uma notificação para isso.

A crítica de Kamel está na desatualização dessa lei, já que a mesma foi criada em 1996, quando ainda não existia o Google, o Blogger, o Orkut e o Facebook. Se uma emissora de TV descobrir que existem, sei lá, 500 mil vídeos no You Tube feitos a partir de sua programação, não pode apenas dizer "não quero nenhum material meu nesse site". A reclamação precisa ser feita caso a caso, vídeo por vídeo. O que o jornalista alega é: é humanamente impossível fazer isso, com a quantidade de conteúdo que circula hoje em dia no mundo virtual.

"Sites como You Tube, Facebook e de blogs são realmente fascinantes, e hoje, indispensáveis. Mas é preciso encontrar uma maneira de proteger o copyright, sob pena de degradar a qualidade do que se produz. Não se pode ser indispensável à custa dos outros."

Humm... Se você coloca no You Tube um trecho de um filmaço que estava no DVD que você acabou de comprar e mais de 100 mil pessoas acabam assistindo e se interessando por ele, a ponto de várias alugarem o tal longa para ver na íntegra em casa... A produtora responsável pelo filme está ganhando ou perdendo com tal popularidade?

Essa discussão é bem polêmica, né!? Não tenho uma opinião formada sobre o tema, e, sinceramente, quem vai conseguir parar esse trem? Uma lei?

Só sei que sou contra censurar o acesso, como vem ocorrendo com os iranianos, assim como sou contra divulgar material alheio SEM citar a fonte. Isso, com certeza, acho um absurdo. Ali Kamel, citei você direitinho, viu?

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Separados pelo dinheiro


A internet é um ambiente no qual as informações fluem livremente e podem ser acessadas por qualquer pessoa que tenha computador e conexão. No mundo virtual, todo mundo é igual." Sinto muito, caro leitor, mas, ao que tudo indica, essas duas afirmações já não são mais verdadeiras.

A famosa frase de George Owell começa a fazer mais sentido em relação à Web: "Todos os animais são iguais, mas alguns são mais iguais do que outros."

Uma reportagem publicada hoje na revista Digital do jornal O Globo informa que, no ano passado, o site de compartilhamento Veoh decidiu bloquear usuários da África, Ásia, América Latina e Leste Europeu.

Leiam com atenção à declaração do CEO da Veoh, Dimitry Shapiro:

"Eu acredito em comunicações livres e abertas, mas essas pessoas estão famintas por conteúdo. Elas sentam e assistem, assistem, assistem. O problema é que estão comendo banda, mas é muito difícil conseguir algum retorno disso." Vou traduzir mais objetivamente o que ele disse: "Pobres, fiquem com fome de comida e de conhecimento!"

A reportagem do jornal informa um dado concreto: há atualmente 1,6 bilhão de pessoas com acesso à internet, das quais menos da metade tem renda suficiente para interessar aos anunciantes. Ok. Essa é uma informação que precisa ser levada em conta pelas empresas - afinal, um site é um business. O problema está no discurso perigoso desse Shapiro! A democratização do acesso à informação e ao conhecimento é justamente a GRANDE vantagem da internet!

Ao ler a matéria, logo me lembrei do que li outro dia no livro do Parag Khann (conselheiro da campanha de Barack Obama), "O Segundo Mundo": ele diz que, sim, o mundo atual é uma rede, mas com aranhas.

Gente, alguém tem um inseticida para me emprestar?

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